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Fisioterapia do Trabalho: confira 5 Boas Práticas para Empresas

14 de março de 202220 de maio de 2022Prevenção Osteomuscular

A Fisioterapia do Trabalho é uma importante ferramenta utilizada por muitas empresas atualmente, já que proporciona o acompanhamento das condições de saúde osteomuscular do colaborador.

Mas realizar uma Gestão Osteomuscular em populações expostas a riscos ocupacionais e que apresentem comportamentos “pouco saudáveis” não tem sido uma tarefa fácil para Gestores de Saúde, Segurança do Trabalho e Recursos Humanos.

Este é o retrato atual de grande parte da população de empresas no Brasil, principalmente em fábricas, mas também em escritórios, em que a soma dos riscos ambientais e organizacionais (extrínsecos) com o desequilíbrio da rotina e estilo de vida (intrínsecos) acaba desencadeando diversas consequências e perdas.

Se você busca compreender como a fisioterapia do trabalho pode trazer contribuições positivas e efetivas na sua organização, aproveite a leitura!

As consequências da Combinação de Fatores de Riscos Extrínsecos e Intrínsecos

Muitas empresas sofrem com o absenteísmo por CID-M, que normalmente se inicia por atestados de poucos dias, evoluindo para afastamentos mais prolongados e, muitas vezes, recorrentes, sempre acompanhados de consultas médicas, exames e sessões fisioterápicas (custos, tempo e sofrimento).

Nesta jornada, todos os envolvidos se perguntam se existe uma conexão com a atividade laboral e a resposta, muitas vezes, acaba sendo encontrada na análise ergonômica do trabalho.

Vale reforçar que nem todo sintoma ou distúrbio osteomuscular tem relação com o trabalho/atividade laboral (por esse motivo não abordaremos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, e sim, em empresas), e isso representa um dos fortes motivos para uma empresa acompanhar de perto a sua população (conheça mais sobre as dores e suas origens).

Mas tão difícil quanto encontrar a resposta se há relação ou não é acompanhar o processo de reabilitação do trabalhador e retorná-lo à atividade certa, no momento certo.

Se a reabilitação e o retorno não forem bem conduzidos, o risco de o problema recorrer (recidiva) e se tornar crônico é maior e, junto com isso, passos atrás são dados, com novas consultas, exames etc.

Como interromper esse processo que leva às lesões?

Independentemente do tipo de atividade laboral, a incidência de desfechos negativos de saúde vêm aumentando nas populações profissionalmente ativas.

A incidência de DORT representa um dos principais fatores adversos na saúde ocupacional, resultando em aumento dos custos e redução da produtividade e da qualidade de vida dos trabalhadores.

Dispor de um fisioterapeuta ou equipe de fisioterapia clínica e do trabalho junto à equipe do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), por menor que seja a carga horária inicial, para avaliação, orientação e tratamento, é essencial para intervir o mais precocemente possível, prevenindo o aparecimento e agravamento de distúrbios ou lesões e facilitando o processo de reabilitação (menor tempo, custo e sofrimento).

Com o tempo de estrada de nosso time de gestão, concluímos que algumas práticas são essenciais e fazem a diferença para o sucesso na resolução dos casos:

1. Olhe o Trabalhador como um Atleta

Percebemos que isso faz total sentido, pois estamos falando de desempenho físico e psicológico. Na etapa de retorno ao trabalho e acompanhamento dos primeiros 30 dias, praticar esse conceito poderá ser determinante para o sucesso.

Nomeamos esse processo de gestão de restritos, onde acompanhamos de perto a evolução de cada caso e consideramos todo o contexto biopsicossocial envolvido.

2. Diagnóstico Assertivo dos Postos de Trabalho

A qualidade destes dados trará agilidade tanto à visualização do potencial nexo com a atividade laboral como para tomada de decisões de realocação preventiva e planejamento do retorno ao trabalho.

Reconhecer as diferenças de papéis do fisioterapeuta do trabalho para o ergonomista é essencial para alcançar a assertividade.

3. Habilidade em Lidar com o Trabalhador, Líderes e Gestores da Produção

Articular-se e se comunicar com clareza e, ao mesmo, tempo, com cautela, será determinante para que o fisioterapeuta consiga ser parcial, contribuindo a todas as partes envolvidas e obtendo o sucesso no desfecho de cada caso.

4. Repertório Técnico e Metodologia para o Atendimento Clínico

 Tratar dor osteomuscular é complexo e exige um repertório de técnicas que inclui terapias manuais, métodos posturais, eletroterapia e visão da fisioterapia esportiva.

Somar isso a uma linha de raciocínio ou sequência terapêutica ajudará na redução da variação do padrão do serviço e, consequentemente, dos resultados clínicos.

5. Capacitação Contínua dos fisioterapeutas e espaço para Discussão de Casos

Sabendo-se que grande parte dos sintomas osteomusculares são insidiosos, ou seja, não apresentam um episódio específico relacionado ao aparecimento da dor e pode ser multifatorial, oferecer um suporte técnico para capacitações e discussão de casos é determinante para a melhoria contínua do serviço prestado pela equipe de fisioterapia do trabalho.

O relato das boas práticas relacionadas à Fisioterapia do Trabalho foi útil a você?

Comente abaixo e relate outras demandas relacionadas para que possamos escrever e compartilhar com você ainda mais sobre a nossa expertise em Gestão Osteomuscular em empresas.

Em próximos materiais traremos conteúdos relacionados a indicadores-chave (KPIs) para potencializar a sua gestão. Fique ligado! Enquanto isso, confira a nossa página de conteúdos!

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Rafael Piacenti

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É fundador da ElevaLife, graduado em Fisioterapia (2006), especialista em Fisioterapia Esportiva (foi fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Basquete sobre Rodas – 2010-2018), em Gestão de Ergonomia (2010) com formação em Conceito Lean e MTM. Iniciou sua atuação na área da saúde do trabalhador em 2009 na Valtra (empresa do grupo AGCO) e fundou a FISIOFIT Saúde em 2011, unida à ERGONOMOS em 2014 e se tornando ElevaLife em 2019.

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